2022
Dizem que começou no 1º dia de janeiro...
Mas na verdade, já começou há muito tempo. Começou no tempo em que tudo que irá acontecer agora, iniciou.
O Colonialismo: a escravidão dos africanos, o genocídio dos povos indígenas...
A I Guerra Mundial. A Bomba de Hiroxima... O Desmatamento da Amazônia, a Revolução Industrial ...
O CAPITALISMO!
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“Eu vi um povo ir à luta
Eu vi um povo nas sombras
Eu vi um povo destruir um reino
Eu vi um povo exterminar outro povo.”
Omar Fürst
Entre séculos estamos escrevendo histórias e construindo os caminhos.
2022, para o Horóscopo Chinês, é o ano do Tigre! Não do Tigre da Floresta, mas do Tigre da Água – porque a Natureza permanece apresentando sua força e sua presença seja nas previsões ou em noticiários sobre a explosão do vulcão em Tonga ou sobre a chuva torrencial que vai inundando vilas, lugarejos, cidades...
Chuvas que marcam
mais uma vez,
o início de um
Ano Novo.
Um Ano que registrará a percepção de cada um, assim como a minha, a sua, ou a da minha irmã que me enviou no 1º dia de 2022 – “porque lembrei de você” - a música Because We Can:
“eu não quero ser uma onda no oceano”
“eu não sou soldado, mas estou aqui para tomar uma posição”
“Porque nós podemos”
Esta música me levou à reflexão, não romântica, como a da minha irmã, sobre as diferentes interpretações sobre o que podemos.
Se “Porque nós podemos” significar eu e você, muita coisa se contestará, a começar pelo fato de ter sido dita por uma só pessoa.
Se “Porque nós podemos” significar “o ser humano pode”, muita coisa poderá se agregar ao formar um conjunto energético.
O fato é que “Nós podemos” não pode ser uma determinação singular.
Ponto.
E, no 2º dia de 2022, uma amiga me indica o filme: Não Olhe Para Cima – dois astrônomos descobrem que o planeta será destruído por um cometa que se aproxima, num tempo muito curto, seis meses, e que ele contém a potência de destruir nosso Planeta. Tentam, por meio da mídia, onde a realidade é surreal, alertar os homens...
Há uma música no filme:
“Você pode ficar fingindo
Que está tudo bem,
Mas uma hora vai acontecer pra valer...
O amanhã pode não existir.”
O filme nos apresenta a falta de valor da própria vida, no homem que escolhe as piadas, os memes como uma forma surreal de desprezar as informações que não geram lucro, porque o que vale, no nosso sistema capitalista, é puramente monetário.
Um filme que apresenta uma realidade vista como ficção:
“Qualquer
semelhança é
mera coincidência.”
No entanto, como negar que somos, hoje, uma sociedade alienada, presa a uma mídia que manipula muito bem a informação.
Como negar que somos seres sociais individualizados frente a uma tela onde, cada um, escolhe a forma como irá reportar o fato...
E no meio dos fatos, o político, o poderoso mor – aquele que manda na Nação...
Indico o filme.
Então me lembrei de ter lido que uma vidente cega, búlgara que morreu em 1996, depois de ter previsto vários fatos que aconteceram, previu nova pandemia em 2022 e uma invasão alienígena – um asteroide vai atacar o Planeta Terra, de acordo com os escritos deixados por ela.
Se as previsões ou ficções são verdadeiras possibilidades ou não, o fato concreto é que o Planeta não está sendo destruído por alienígenas - nosso extermínio independe de videntes, de gurus...
Porém, serão os alienígenas que colocarão um ponto final neste mundo cheio de pessoas sem teto e cheias de vazio – das coisas que se perderam nos alagamentos e desmoronamento de encostas em meio à pandemia que invadiu 2020 e que ainda não foi embora?
“A realidade não está dada.”
Edward Grant
Ela é uma realidade cheia de discursos e disputas, cheia de valia e de menos valia sobre vidas humanas...
E, antes de acabar janeiro, se despediu dessa realidade, Elza Soares – “a mulher do fim do mundo” – uma representante feminina tão valiosa:
“Na avenida deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão...”
A “mulher do fim do mundo” serenamente partiu, por morte natural, assim como uma vela, lentamente se consumindo, em chama até o fim.
E Lya Luft morre faltando tão pouco para entrarmos em 2022. Ela que acreditava que ninguém é mais o mesmo depois que começa um pensamento e que a morte é transformação - somos seres transcendentes nesta vida milagrosa.
A vida que nos acorda todos os dias e nos oferece oportunidade para o próprio acordar e refletir sobre o que se construiu, o que se constrói...
Reavaliar a forma como atuamos neste Planeta lindo, como estabelecemos as relações humanas, como criamos nossas leis... Como amamos.
Avaliarmos
a forma como a
vida pulsa em nós!
Acredito ser isso que um Ano Novo nos oferece a cada 365 dias.
“Porque entre o sim e o não é só um sopro, entre o bom e o mau apenas um pensamento, entre a vida e a morte só um leve sacudir de panos - e a poeira do tempo, com todo o tempo que eu perdi, tudo recobre, tudo apaga, tudo torna simples e tão indiferente.
...viver deveria ser - até o último pensamento e derradeiro olhar - transformar-se.”
Lya Luft
NAMASTÊ!
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Muito bom!! Fica a reflexão de cada um!!
Texto bao ( ̄ω ̄)
Texto profundo
Fantástico!!!! Dizer o que temos que realmente temos que resolver. Parabéns!!!