A VIDA É UM ETERNO PERDE E GANHA
“A vida é um eterno perde e ganha, um dia a gente perde, no outro apanha”
Marcelo D2
Essa letra sempre me impressionou, será que a vida é assim mesmo? Só perder e apanhar?
Será que não há amor, esperança, carinho, gentilezas, generosidade, amizade, cuidado, escuta, carícias, doar-se?
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Temos vivido momentos que nos tem levado a muitos sentimentos e realidades de perdas, agressões, desmerecimentos, crimes hediondos, a banalização do mal, como forma de existir. Mas qual nossa responsabilidade em receber passivamente toda essa carga?
Temos nos isolado cada vez mais das pessoas, pelo menos para viver relações mais profundas.
Via de regra, as relações são efêmeras, superficiais e deixam sempre um vazio. Efeito da pandemia? Com certeza, essa deixou sequelas físicas e mentais em muitos de nós. Mas, será a única responsável por esse “novo normal”?
A convivência com o outro não é fácil, Freud e Nietzsche já diziam que o outro causa mal-estar, o outro é o inferno.
Mas é esse mesmo outro que nos dá a vida, nossa alegria, nosso prazer! Somos seres gregários e necessitamos do outro para mantermos nossa saúde física, emocional, intelectual. Não existimos sem o outro até para nos dizer quem somos.
Somos seres famintos.
Famintos de estímulos, necessitamos de atiçar nossas sensações físicas, nossos sentidos: olfato, audição, tato, visão, paladar.
Um cheiro de café, de terra molhada, de um campo de lavanda ou da flor dama da noite, o perfume do ser amado, produz em nós uma sensação de bem-estar...
Uma música bonita, som do vento, barulho do mar, voz de gente... nos traz alegria e paz...
Um lençol macio, um cobertor numa noite fria, uma mão firme nos segurando, nos tira do desamparo...
Uma obra de arte, uma paisagem do alto de uma serra, uma cidade construída nas montanhas, uma praia de mar aberto, o fundo do mar, o céu estrelado num dia de lua cheia...nos lembra do Deus Criador.
Sabor de bolo quente, suco de fruta fresca, doce da avó...nos faz viajar na nossa infância.
O que aguça os seus sentidos? Quem aguça os seus sentidos?
Precisamos do outro para nos sentirmos vivos, não sobrevivemos à indiferença. Precisamos de relações estáveis, de estruturas sólidas. Mas, também, precisamos dos acontecimentos que nos tiram das zonas de conforto e até mesmo das relações tóxicas, que nos agridem. Precisamos do novo, para trazer mais brilho aos olhos.
E nada disso acontece sem nos cercarmos de pessoas que nos respeitem, nos instiguem, nos levem a buscar o novo, a sermos melhores que hoje, a nos mostrar um mundo de diferentes cores, cheiros, sons e gostos.
E isso começa em nós. Se mudarmos as lentes, e passarmos a servir o outro, acolhê-lo, dar-lhe nosso tempo, nosso melhor, com certeza experimentaremos alegria e contentamento verdadeiro.
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Eu ainda sigo acreditando nas pessoas e nas relações sinceras. Perder a esperança jamais!💋
Entre perdas e ganhos a vida vai estabelecendo nossos valores e quem sabe, um dia, a gente descubra outro caminho que não seja,necessariamente,ter que perder ou ganhar.
Namastê!
A vida é única e cada detalhe é único. É sempre um grande aprendizado, estando com pessoas ou não. Que escolhas fazemos durante toda nossa existência?