BENDITA EXISTÊNCIA QUE SEMPRE SE TRANSFORMA
Enfrentar grandes desafios é uma constante na busca pela realização pessoal. Assim como uma semente desconhece seu destino, também nos vemos frequentemente diante do desconhecido. Como Osho escreveu: “A semente, nunca tendo vislumbrado a flor, não pode imaginar o potencial oculto em seu interior”. O desconhecido é repleto de incertezas e obstáculos, e a semente se sente protegida em sua casca robusta. Mas, mesmo assim, ela ousa e abandona sua proteção para iniciar sua jornada.
![](https://static.wixstatic.com/media/44bda1_3206d9981dca487e8f5d285dfd12710d~mv2.png/v1/fill/w_980,h_784,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/44bda1_3206d9981dca487e8f5d285dfd12710d~mv2.png)
A batalha começa de imediato: uma luta constante contra o solo, as pedras e as dificuldades da terra. A semente, antes protegida por uma casca resistente, se transforma em uma frágil plantinha, enfrentando inúmeros perigos. A semente poderia sobreviver por séculos, mas a plantinha é vulnerável e enfrenta muitos riscos. Mesmo assim, ela se lança ao desconhecido, em direção à luz, ao sol, sem saber o que esperar. A jornada é árdua e a cruz é pesada, mas a semente, movida por um sonho de um dia germinar, avança confiante.
Assim também é o nosso caminho, ele é difícil e exige muita coragem. A semente, aninhada em seu invólucro seguro, se desfaz de sua proteção e se lança em uma odisseia incerta. A plantinha, embora frágil, luta com determinação, aspirando à luz, guiada por um sonho que justifica cada batalha. Somos assim, movidos por aspirações e sonhos, desbravando o desconhecido com coragem e resiliência. Cada passo, um ato de fé; cada avanço, uma conquista.
Existe um antigo provérbio chinês que afirma: "A vida não é o corpo, assim como a água não é o copo que a contém." Esse dito é amplamente aceito entre os espiritualistas, que acreditam que somos, de fato, o espírito, a alma, a essência que habita o corpo. No entanto, muitos de nós dedicamos quase todo o nosso tempo ao bem-estar físico e aos prazeres corporais. Isso seria como se a água se preocupasse mais com a integridade do copo que a abriga, temendo que um dia ele se quebre e ela se derrame.
Mas, o que acontece quando a água se derrama? Ela atinge o solo e, com o tempo, evapora. Transforma-se em vapor, ascende ao céu, forma nuvens e retorna à terra como chuva. Este ciclo não destrói a água; apenas a faz transitar de um estado para outro, mantendo sua essência inalterada. De forma semelhante, nosso ser também passa por transformações. Nossa preocupação excessiva, por exemplo, com o corpo físico é comparável à água que, em vez de focar em seu próprio ciclo, teme pela integridade do copo.
A verdade é que a água, em sua essência, permanece a mesma, portanto, é crucial refletirmos sobre nossa bendita existência; somos seres eternos. E, afinal, assim como a água, nossa essência transcende as mudanças e permanece intacta através de todas as transformações na vida. Que tenhamos a condição e sabedoria para sermos uma semente forte, capaz de emergir majestosamente em todo tipo de solo, árido ou fértil.
“O semeador planta com fé e colhe com alegria, pois a terra frutifica por si mesma, sob a influência do sol, da chuva, do vento e do orvalho”. Mateus 13:18-23
Não se esqueça de deixar um comentário, e seguir nossas redes sociais:
![](https://static.wixstatic.com/media/44bda1_5c5789bebd0e4dcaa056bdec30044a93~mv2.png/v1/fill/w_980,h_454,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/44bda1_5c5789bebd0e4dcaa056bdec30044a93~mv2.png)
Gostei das analogias empregadas, principalmente da referência à integridade da essência da água pós derramamento, em comparação à nossa preocupação com a integridade do nosso invólucro corporal. É sempre o medo do desconhecido, do que virá depois, por estarmos racionalmente presos à segurança do aqui e agora.
Que lindo isto: a semente nunca sabe como será a flor, mas sabe que é semente de flor e brota.
Namastê!