EM BUSCA DA ESSÊNCIA PERDIDA
Não sei para você, mas para mim, pensar sobre o turbilhão da vida digital, onde as fronteiras entre o público e o privado se dissolvem, tem sido mais importante a cada dia. Sinto que é necessária uma reflexão mais profunda em busca da essência perdida. A qual essência me refiro? Ao nosso verdadeiro eu. O espetáculo da exposição online, representado pelo Big Brother e pelas redes sociais, muitas vezes nos distancia de quem realmente somos, levando-nos a questionar a autenticidade por trás das máscaras que usamos. Quantas pessoas estão, literalmente, perdendo a noção do que é ser autêntico?
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Percebo o Big Brother, com sua oferta de entretenimento voyeurístico, não apenas como um programa de TV, mas como um reflexo distorcido de nossa própria sociedade. Enquanto se busca cativar os espectadores com a vida dos outros, raramente se questiona os custos emocionais para aqueles que são o centro desse circo midiático. Quem, na verdade, pensa sobre isso?
Por outro lado, nas redes sociais, assumimos o papel de protagonistas de nossas próprias histórias, exibindo versões idealizadas da nossa vida para uma audiência ávida por validação. Cada postagem, cada foto muitas vezes cuidadosamente editada, alimenta a máquina voraz de aprovação social. Mas, sob a fachada brilhante, em que momento nos perguntamos quem realmente somos quando as câmeras estão desligadas?
À medida que nos perdemos nos corredores virtuais, exibindo versões cuidadosamente construídas de nós mesmos, é fácil esquecer que nossa verdadeira essência não reside na quantidade de likes ou seguidores que acumulamos. A busca incessante por visibilidade nos deixa vulneráveis à exploração de nossa identidade, enquanto lutamos para manter as aparências diante de uma audiência virtual. Muito chocante isso, não é?
No entanto, é nos momentos de reflexão e introspecção que encontramos a verdade sobre quem somos. Ao desviar o olhar das telas brilhantes e mergulhar em nossa própria essência, podemos descobrir uma conexão mais profunda conosco mesmos e com os outros. Desta forma, creio que é nessa busca pela verdade interior que encontramos o antídoto para a superficialidade da exposição online. Assim vou, dia a dia, querendo ser mais e mais eu a qualquer custo.
E, quando penso sobre isso, gosto muito de refletir no texto bíblico de Filipenses 2:4 que diz: "Não olhem somente para os seus próprios interesses, mas também para os interesses dos outros."
Por quê? Porque entendo que o versículo nos lembra que a verdadeira essência da vida não está em nossa busca egoísta por visibilidade e validação, mas sim em nossa capacidade de considerar os outros e cultivar conexões genuínas, pois a nossa jornada de vida, na verdade, não se trata apenas de nós mesmos, mas também do cuidado e da preocupação com os outros. Ao nos concentrarmos nos interesses dos outros, fortalecemos nossa humanidade compartilhada. Será que custa muito pensar: Como podemos equilibrar nossa busca por aparecer e ser visto com uma preocupação compassiva pelos outros, encontrando assim um significado mais profundo em nossas interações online e offline? Tenho me desafiado a isso. E você?
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Oi Carla, só hoje consegui ler seu texto do mês. Gostei muito, principalmente porque você traz um tema que realmente precisa vir para a roda e carece de muita discussão. Vamos marcar um café para conversar sobre?
Texto muito atual, mergulho na essência da vida, repertório fundamentado nos ensinamentos de Deus e com intencionalidade pedagógica e humana!
Parabéns,Carla. Sandra Gomes
Carla, como sempre mais um texto para nos abalar. Importantíssimo este convite que você nos faz. Deus a abençoe. Beijos, Ana Maria
Vivemos num mundo ilusório que nos convida, o tempo todo, a afastarmos da nossa essência, enquanto o nosso eu verdadeiro espera, pacientemente, pela hora em que a ilusão passará.
Namastê!
“Quantas pessoas estão, literalmente, perdendo a noção do que é ser autêntico?”
Perfeito, minha amiga! Adoro ler seus textos e pensar sobre as provocações deles. 👏👏👏 Vera