ENTÃO...
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Sabe quando algo sufoca,
a dor chega numa angústia seca
e não tem força para escorrer dos olhos?
Sabe quando a realidade bate na cara,
a crueza da existência atinge o âmago
e não há lógica alguma que seja capaz de explicar?
Sabe quando o ser se reconhece humano,
numa dimensão que até então desconhecia
e entre razão e coração, apenas o indizível?
Sabe quando a energia do amor ou do ódio irradia,
mas no fundo está caído, rendido, enfraquecido
e, apesar da maquiagem, é traído pela voz do olhar?
Sabe quando o objetivo é alcançado,
porém a impressão é de que algo foi mutilado
e é vital equalizar as expectativas?
Sabe quando ciência ou sagrado não fazem sentido,
a ponto de não se saber crente ou incrédulo
e a fé vacila ante as mazelas concretas de cada dia?
Sabe quando se julga incapaz, debruçado sobre o tabuleiro,
entretanto, considera mover uma última peça
e ao fim é surpreendido com a vitória?
Então...
É assim...
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Boa tarde, querido amigo. Que alegria ler seu poema! E fico mais feliz com sua felicidade por estar por aqui! E que as vitórias, nem sempre fáceis, façam parte da sua trajetória!
Beijos,
Roggie Salgarello.
Então, nesses momentos, talvez seja aí que encontramos a verdadeira essência da vida: nas lacunas, nas contradições, nas surpresas. E, mesmo quando a fé vacila, há algo inexplicável que nos impulsiona adiante.
Então… continuamos, mesmo quando não sabemos exatamente o porquê. Lindo texto, Jefferson.
Pois é…então é assim mesmo. É o que a gente faz? Prossegue. Bom texto o seu. Abraços, Carla Kirilos
Muito lindo seu poema, Jefferson. Queria eu ter tempo para falar de cada estrofe. Mas, o que tenho, dedico a esses versos: sabe quando o ser se reconhece humano,
numa dimensão que até então desconhecia. Penso assim: que bom seria se o mundo inteiro lesse seu poema. Quem sabe muita gente entendia mais de humanidade. A começar, deixaria de usar o nome de Deus em vão e não faria dele motivo de comércio e politicagem. Um abraço...
E que, assim seja!
Parabéns, meu amigo! Um afetuoso abraço.