EU POSSO SENTIR
- RUBIA ARCE Admin Blog
- 29 de abr. de 2024
- 1 min de leitura
Quando foi que se estabeleceu
que a vida seria uma competição de dores?
Um lugar onde a dor do outro pode ser quantificada
e rotulada como menor.

Frescura, novela, ladainha
Coisa de gente “fragilzinha”.
Como respeitar a sua dor
Se ela sempre será menor que a minha?
Aliás, o que você chama de dor
Eu vejo tão pequenininha.
Não sei porque a pessoa pensa
Que é dor o que ela sente
Se o mundo se encontra carente
De tanta coisa maior…
É assim que alguns tratam a dor
que nunca antes experimentaram.
Porque julgam pequena demais
Para ser algo tão valorizado.
Como saber se aquela dor
não é o máximo de sofrimento
que a pessoa pode suportar naquele momento?
Lamentável, infelizmente
Lidar com o tamanho de gente
Fechada demais para perceber
Que só consegue ver a superfície.
Trancada em sua própria mente
Incapaz de compreender
Que a dor que se pode ver
Representa só uma fração
do tamanho da escuridão
Que alguém é capaz de reter.
Eu posso sentir.
Você pode sentir.
E as únicas pessoas capazes de mensurar quanto algo nos dói, somos nós mesmos.
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Obrigada por ler até aqui!
Com amor.
Até breve.
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Que a gente possa, cada vez mais, validar as nossas emoções e o nosso sentir. Assim como, não julgar as dores alheias.
Não posso sentir ou sequer mensurar o tamanho da dor do outro, muito menos afirmar ser a minha dor maior ou menor. No entanto, posso ser empático em relação ao outro ao me colocar disponível para ouvir, para estar junto e, se possível, ajudar a aliviar o sofrimento do outro. Essa empatia me livra da arrogância.
Só Cristo levou sobre si as dores alheia. Beijocas, Carla Kirilos
A dor do outro sempre diminuirá a nossa dor, porque nos ensinaram que o outro é mais importante e cuidar de si mesmo é coisa de gente egoísta, gente de alma pequena…
E então passamos a nos neglicenciar ao acreditar nisso.
Namastê!