O QUE SERIA DA VIDA DOCE SEM OS GOSTOS AZEDOS E AMARGOS?

Ao escutar esta frase, numa conversa entre amigos, logo pensei: É sobre isso o meu renascimento no "bendita existência".

Minha primeira contribuição se deu no ano de 2021, durante a pandemia.

Eu, profissional do SUS, na época, encontrei na escrita - principalmente poética e artística de brincadeira (pelo menos, para mim) - um escape para minha saúde mental. Vi-me cutucada por uma colega a conhecer "Bendita Existência".

Fui recebida de braços abertos e com entendimento das falhas e sofrimentos que eu vivia enquanto pessoa - Aruane Amorim Reis - e não, a psicóloga.

Dois anos e meio se passaram e o paladar azedo e amargo dos tropeços nos caminhos se tornou, em muitos momentos, forte.

Houve estagnação da escrita; do trabalho; dos relacionamentos afetivos e familiares.

Mas, eis que retorno sentindo o paladar doce, mais apurado e reconhecendo que o amargo e o azedo vão existir e são importantes para um deleite maior.

Um grande abraço!

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