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OUTROS DIAS E OUTRAS NOITES
Presentes de vida na vida!
Experiências que não têm a ver com carma nem castigo.
Tem a ver com a forma como a vida se expressa e como sermos capazes de perceber essa expressividade tão diversificada que nos permite olhar como se fosse pela primeira vez...
![](https://static.wixstatic.com/media/44bda1_b4556c8129db47df8080ece447c1693f~mv2.png/v1/fill/w_546,h_570,al_c,q_85,enc_avif,quality_auto/44bda1_b4556c8129db47df8080ece447c1693f~mv2.png)
E foi assim que fui capaz de olhar para os lugares onde a luz vai além do entardecer.
Olhei para essa iluminação que estava ali para ser percebida, simplesmente, como uma conexão tão sensacional que perderia sentido qualquer tentativa de entendimento.
Conheci lugares com outras habilidades...
Lugares onde as ruas são, exatamente, a largura de um carro e, eu dentro do carro, desviava o corpo, como se estivesse evitando bater nas curvas que o carro fazia, debaixo de portas e janelas, com o coração pulsando do outro lado do Oceano.
Do outro lado, onde o século passado convive com o século presente seja em Centros Culturais, seja pelos bairros, pelas ruas por onde passam homens modernos e mulheres modernas admirando o intelecto dos homens e das mulheres que ajudaram a construir nosso tempo.
Uma construção, hoje, vista em exposições que não revelam a forma como tudo foi construído e, onde muito menos se percebe o sacrifício e a dor de quem construiu...
Nesses lugares não se escuta o choro nem o grito.
Existe apenas uma versão sobre a história que silencia tantas outras histórias que permanecem como algo que não existiu, mas que compõem, independentemente de qualquer que possa ser a nossa postura, o lado daquilo que está sendo visto – cara e coroa.
Lugares onde o que foi dor no passado está enterrado nas obras e artes de um AGORA cheio de turistas.
Nas horas vividas no tour europeu, ora estive imaginando o ontem, ora estive presente.
E durante os momentos presentes, me entreguei ao delírio que invadia meu olhar e meu corpo reverenciava cada esquina por onde eu passava por pessoas que não me olhavam, porque estavam também mergulhadas em delírios.
Lugares onde se percebe que não enxergar o outro não significa ignorá-lo, porque são apenas avenidas e ruas que recebem milhões de turistas.
Vivi a experiência de estar invisível para os outros e confortavelmente dentro dos dias e das noites, registrando momentos incríveis:
Descia a rua quando, um cachorro jogou, da varanda, um brinquedo na calçada. Parei. Olhei para ele:
- Seu dono sabe que você está doando seu brinquedo?
Ele se aproximou do canto da varanda para me olhar carinhosamente.
Enquanto um calor de 42º fazia parte desse momento.
Vive dias e noites que se expressaram como infinitas possibilidades de se estar no mundo.
Nesses dias e nessas noites, escutei BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! em vários idiomas.
E embora meu texto apresente julgamentos, nesses dias e nessas noites fui capaz de viver livremente.
Fui capaz de não priorizar meu ego que não sabe viver lindamente.
NAMASTÊ!
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Seu texto mostra que existe um outro modo de olhar para o mundo. 👏👏👏❤️🥰
Amei especialmente essa parte, Digs:
“Existeapenasumaversãosobreahistóriaquesilenciatantasoutrashistóriasquepermanecemcomoalgoquenãoexistiu,masquecompõem,independentementedequalquerquepossaseranossapostura,oladodaquiloqueestásendovisto–caraecoroa. “
Lendo seus textos ora de trás pra frente, frente pra trás, às vezes do meio até o início ou vice-versa, imaginando por aonde passamos e pessoas com quem vivemos momentos lindos ou tristes...O importante é a vida bem vivida e presencial, neste Universo com muitas curvas e retas.
Que incrível este olhar... nunca tinha pensado desta forma.
Esse é , em seu texto, acredito, uma forma de ver melhor um outro mundo!