SUPERAÇÃO
Em tempos de Olimpíada, poderíamos falar de muitas coisas: ganhar e perder, sonhos realizados, competição, o valor simbólico das medalhas e tantas outras coisas; mas, quero falar de superação e, claro, ligar a importância da saúde mental para que isso ocorra.
E para falar de superação, vamos visitar a história de Rebeca Andrade, porque não lhe faltou enfrentar e vencer obstáculos, desafios ou adversidades que surgiram ao longo de sua vida.
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Rebeca Andrade - Foto: Wander Roberto/COB
Rebeca vem de uma família com poucos recursos financeiros, mas cedo, aos quatro anos, uma tia viu o talento dela e a levou para um Projeto Social de Ginástica Artística da Prefeitura de sua cidade. Lá, também viram que ela tinha futuro e já começaram com os treinamentos. Embora não fosse fácil ir regularmente aos treinos, prosseguiu. Sua mãe trabalhava duro para que ela pudesse continuar. Houve momentos de interrupção por falta de recursos, mas a ajuda de seus treinadores foi crucial para que ela não parasse. Ia de ônibus ou a pé em uma caminhada de cerca de duas horas, sempre acompanhada pelo irmão, a atleta sempre encontrava uma maneira de ir treinar.
FAMÍLIA, A REDE DE APOIO
Aqui vemos a importância de uma rede de apoio para o sucesso de Rebeca. Ela tinha uma família que lhe sustentou econômica e emocionalmente. A tia identificou talento nela, ela era vista. A mãe trabalhava duro para que ela pudesse ir aos treinos, e talvez não soubesse à época, que estava criando a maior medalhista de todos os tempos, que seria reverenciada por outras gigantes. Trabalhava apenas para dar à filha algo que ela gostava muito. O irmão a acompanhava, não a deixava sozinha. Ela mesma disse que as caminhadas com ele eram divertidas, iam rindo e brincando, “foi difícil, não pesado”. Quando há amor não tem peso. As dificuldades aparecem, mas são sanadas; houve, ainda, quem lhe acreditasse (os treinadores) e investiram nela. Ela seguiu.
Em 2012, com treze anos, conquista o Troféu Brasil de Ginástica Artística, surpreendendo a muitos, pois já chega superando atletas consagradas como Jade Barbosa e Daniele Hypólito. Começa aí, também, sua história com a Psicologia, e segundo ela, somente depois de nove anos em acompanhamento psicológico, pôde colocar em prática todo o trabalho desse período, tendo tranquilidade e “coincidentemente”, a partir de então, a carreira de Rebeca Andrade decolou, com a conquista do ouro e da prata no Mundial de 2021, e agora, em Paris 2024, se torna a atleta com mais medalhas nas olimpíadas do Brasil.
O trabalho psicológico foi fundamental para tratar questões tanto do mundo dos treinos, das competições, quanto de suas questões pessoais: “é dentro e fora”, diz ela.
SUPERAÇÃO E SAÚDE MENTAL
Essa olimpíada, através dos depoimentos de muitas atletas (Rebeca Andrade, Rayssa Leal, Iga Swiatek, Milena Titoneli, Simone Biles, e muitos outros) vem reforçar a importância de tratar a saúde mental, pois, sem ela não há como ter sucesso. Às vezes, é importante parar para cuidar da saúde mental, e tudo bem, pois “cuidar de si é muito mais importante do que o reconhecimento dos outros”.
Atletas com boa saúde mental têm maior probabilidade de alcançar seu desempenho máximo. Estar mentalmente saudável permite que se concentrem melhor, lidem com a pressão e tomem decisões rápidas e eficazes durante as competições.
Mas isso não vale somente para atletas, vale para cada um de nós, onde estivermos exercendo qualquer função.
E você, tem cuidado da sua saúde mental?
Buscar ajuda é sinal de força, não de fraqueza. Reconheça suas emoções e permita-se senti-las, seja gentil com você mesmo e comece agora a cuidar-se.
E, lembre-se: Você só precisa superar a você mesmo!!!
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As trajetórias dos vitoriosos demonstram que ninguém chega a qualquer lugar apenas por seus méritos. E assim também acontece na vida de cada um de nós, em nossas atividades. O talento abre portas, mas contar com o apoio de uma rede e buscar manter a mente sã, faz toda a diferença! Ótima reflexão, Terezinha!
Salve as Olimpíadas Paris/2024, um cenário em que os atletas demonstraram saúde emocional registradas em tantas cenas bonitas de competidores reverenciando e reconhecendo o talento do adversário.
Namastê!