TRAMA
- JUNIA CARVALHO
- 25 de set. de 2024
- 1 min de leitura
No nosso emaranhar também está o solucionar.
O seu pedido é também o meu...
Seu choro padece a minha dor...
O pertencer pede o amar...
Nessa ciranda, nessa trama, aprendemos a viver, a respirar, a se comportar...
Ainda que o adoecer seja um movimento de incluir...
Somos assim.
Constantes na inconstância.
Equilíbrio no desequilíbrio.
Somos calmaria nas trovoadas.
Somos o realizar, o executar…
Somos pedidos não ouvidos.
Somos o despertar do adormecido
Somos voo de asas podadas
Somos o ouvir do silenciado
Somos a voz do embargado
Somos o caminhar do aprisionado
Somos a gula da barriga vazia
Somos o viver do enlutado
Somos o fazer do não executado
Somos e estamos a serviço do não visto,
Do não ouvido,
Do não percebido,
Do não vivido,
Do não acolhido,
Do não amado,
Do emaranhado,
Do embrulhado,
Do escondido,
Do repreendido,
Do adoecido.
Você adoece por mim…
Trama.
Somos rede.
Somos teia.
Em nós trazemos tudo
E por tudo, fazemos por amor.
Em nós, carregamos todos.
E por todos, estamos aqui!
No liberar e no compreender o amar se torna saudável.
O amar pode liberar,
O amar pode fluir.
E por amor a todos, sigo cuidando de mim e no aprendizado de viver bem.
Vocês seguem em mim na saúde e no fluir da vida.
Gratidão.
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"No liberar e no compreender o amar se torna saudável."; porque não estamos sós e não conseguimos viver sem interações neste jogo da vida. A empatia, como manifestação do querer bem, é a porta para outras fases e novas histórias. Belo texto!
Porque tudo aquilo que não vemos, ouvimos ou sentimos…Soma, apesar da nossa percepção individualista.
Até chegar o dia em que todos descobrirão que a vida não é sobre individualidade.
Namastê!