UM BRINDE AOS NOVOS COMEÇOS!
Aparentemente, após 2 anos, iniciamos um processo de convívio com o coronavírus.
Embora não se possa afirmar com certeza que será possível conviver de forma mais equilibrada, é inegável que as campanhas de isolamento social e vacinação surtiram efeitos. No caso do Brasil, por exemplo, o número de mortes diárias em decorrência dessa doença vem caindo sistematicamente. O mesmo ocorre em outros países. Na China a situação ainda está variando, mas nada que cause pânico.
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Por aqui, percebo que o vírus não assusta mais. As máscaras estão entrando em desuso, os cuidados sanitários estão afrouxando e a vida está praticamente normal para a maioria das pessoas. É claro que cautela sempre é bom, mas o “cheirinho” de normalidade que já está no ar é muito bem-vindo.
Afinal, quem não estava cheio de saudades
dos encontros ao vivo e a cores?
Já parou para avaliar o tanto que falamos, nos últimos tempos, de adaptabilidade, ressignificar, rever o momento, fazer ajustes e coisas bem parecidas? E isso foi, principalmente, em razão do sentimento de que precisávamos retomar algo que sentíamos ter perdido, ou que tenha mudado completamente de formato. E agora, que aparentemente estamos mais seguros, surge a vontade de recuperar o tempo passado, recomeçando algo que deixamos em “stand by” ou até de novos começos. E quando falamos em novos começos, não estamos necessariamente falando de algo inédito, mas de um começo para algo melhor.
Começar é mudar.
É pedir uma nova postura, é sair da zona de conforto, deixar ir o velho para deixar vir o novo. Significa olhar para nós mesmas com um novo olhar e enxergar todas as nossas possibilidades, refletindo o quanto precisamos deixar de espaço livre para que o novo nos invada.
Durante o período do “fique em casa” tive muito tempo para arrumar armários e gavetas e, por ter jogado muitas coisas fora, por ter doado outras e realocado outras tantas, fiquei com muitos espaços vazios e automaticamente pensei nisso como uma metáfora.
Como podemos esperar pelo novo se não damos espaço para ele?
E, como uma coisa sempre puxa outra, esta limpeza física em objetos materiais levou-me a refletir sobre a necessidade de uma limpeza interior. Percebi que eu também precisava liberar espaços vazios. E como foi libertador esvaziar-me de entulhos!
Os entulhos são tudo aquilo que carregamos dentro de nós, mas que não têm utilidade alguma. Podem ser: pensamentos negativos, mágoas, falta de perdão, impurezas, ciúmes, lembranças ruins do passado, raiva, inveja e outros que muitas vezes vão nos corroendo por dentro. Ao nos livramos deste “lixo interior”, devemos então abrir espaço para nos enchermos daquilo que a Bíblia chama de frutos do Espírito: “Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei.” (Gálatas 5: 22-23). Que maravilha podermos remover o lixo e nos permitir ser cheias do que é bom e edificante!
Assim, a pergunta que me inquieta é:
O que de fato é preciso fazer nesse novo momento
que está sendo desenhado na nossa história?
Eu opto por renovar a minha mente e o meu corpo me abastecendo de coisas que realmente me façam uma pessoa melhor para mim mesma e para os outros. E para que existam novos começos, precisamos de novos hábitos e de mentalidade e atitudes diferentes.
Somos sobreviventes de uma pandemia que deixou grandes sequelas emocionais, além de um número absurdo de mortos. Assim, que venham os novos começos. Um brinde a eles e a tudo que podem representar como construção de uma vida com mais propósito.
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![Carmen Santos Autora do Bendita](https://static.wixstatic.com/media/44bda1_323e15033f4b444cbeeda212e515afa5~mv2.png/v1/fill/w_980,h_327,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/44bda1_323e15033f4b444cbeeda212e515afa5~mv2.png)
Novos começos... Carla,
Amei seu texto. Fomos remodelados com a Pandemia. Creio que de um modo geral passamos a ver as situações da vida com um novo olhar...
Feliz recomeço a todos nós! Gratidão.
Um brinde ao nosso novo eu!!
Que novos ciclos sejam sempre carregados de novos começos.
AMÉM!