VIVA AS COROAS!
Publiquei a foto acima com o título “Viva a Coroa” no meu Instagram no dia 08 de setembro para homenagear a Rainha Elizabeth que havia acabado de falecer, aos 96 anos e após 70 anos de mandato.
Um amigo meu, muito espirituoso, curtiu a foto e comentou: - “Qual delas?”
![](https://static.wixstatic.com/media/44bda1_cd1e653613d346049c5786278be2b8a8~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_1050,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/44bda1_cd1e653613d346049c5786278be2b8a8~mv2.jpg)
Na mesma hora respondi: - As três.
E assim nasceu, corrigido, o título deste texto. Por quê?
Porque a partir da observação do meu amigo logo percebi que o viva não poderia ser somente para uma coroa.
Pesquisando no dicionário, anotei, entre outras, as seguintes definições para coroa:
Coroa = Pessoa de idade indefinida, mas com sinais visíveis do envelhecimento: o cabelo grisalho ou a calvície, as rugas, a cintura grossa, os movimentos lentos, etc.
Coroa = adorno circular feito de metal precioso e pedrarias para colocar na cabeça dos reis, como símbolo de soberania; diadema.
Coroa = É um termo jocoso atribuído a pessoas com mais de 40 anos.
Ou seja: Uma foto, três coroas.
Para mim, o legado da Rainha Elizabeth é inquestionável! Podemos até discordar de algumas de suas posturas, sua visão de mundo, suas ações, entre muitas coisas. Mas, é indiscutível que ela foi um grande exemplo do porquê a maturidade deve ser muito bem-vinda e valorizada em qualquer espaço. As lembranças que ficarão da rainha são aquelas relacionadas à capacidade que ela tão bem demonstrou de se adaptar às mudanças do mundo e aos reveses que sofreu ao longo dos seus 96 anos. Alguns chamam isso de resiliência, palavra que até décadas atrás soava como um termo importado da língua inglesa, pouco usual no nosso vocabulário, que vem de resiliente, flexível, elástico.
Elizabeth teve que ser resiliente até por circunstâncias que eram inerentes ao cargo. Ela assumiu o compromisso de servir a Coroa, aos súditos e foi leal a isso até o final da vida.
Um viva para ela!
Mas, para cada Elizabeth, há também as Carlas, as Anas, as Marias e tantas outras mulheres que não baixam a guarda e, mesmo após já terem passado a barreira dos 60 anos, seguem, resilientes, não como fortalezas à prova de emoções, mas como humanas que compreendem que mudar e se adaptar é preciso, mesmo cientes de que no Brasil, a discriminação pela idade, o etarismo, é muito forte e é uma prioridade entre as questões que precisam ser combatidas por autoridades e empresários. Mais de 87% das mulheres na maturidade, acreditam que têm menos oportunidades do que os homens no ambiente profissional. No entanto, apesar das adversidades, quando a maturidade chega é hora de nos fortalecermos com ela e lutarmos por dignidade e espaço.
Um viva para todas elas!
E daí vem a outra coroa. Um ornamento colocado sobre as cabeças para evidenciar soberania, autoridade, grandes feitos ou vitórias. A Rainha Elizabeth a usava com propriedade. Não sabemos quantas coroas ela tinha, mas sabemos que usou, em diferentes situações, mais de 10 diferentes modelos. Todas, joias finíssimas!
Entretanto, o termo “coroa” também se refere à honra, glória, vitória ou recompensa.
E esta coroa está na cabeça de todas as mulheres que, a exemplo da famosa rainha, também são admiráveis. Não porque tenham um título nobre na frente do nome, mas porque são pessoas normais que lidam com problemas reais e sobrevivem todos os dias. Um viva à coroa da recompensa para todas as mulheres por quem elas são e pelo que fazem.
“Tenha a coroa da vida sob medida preparada para você.” (Ap 2:10)
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👏👏👏👏👏👏
Que resposta sensacional!
"- As três!"
Ela deu dimensão ao texto!